sábado, 12 de março de 2016

Finalmente a justiça está sendo feita por Pedrinho


A "mãevalda" do Pedrinho, que estava foragida, foi presa

O padrasto carrasco está preso desde o dia 19 de fevereiro

Que paguem por todo mal que fizeram ao pequeno anjo.


Foi presa na noite de 1º de março de 2016, em Ribeirão Preto (SP), a secretária Kátia Marques, condenada por torturar e matar o filho Pedro Henrique Rodrigues, o menino Pedrinho, em 2008. Ela estava foragida desde o dia 19 de fevereiro, quando o padrasto do menino também foi preso.
O pedido de prisão do casal foi baseado na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que mudou a jurisprudência sobre a prisão para o cumprimento da pena, autorizando que ela ocorra antes do trânsito em julgado – quando não há mais possibilidade de recursos.
Kátia Marques e o empresário Juliano Gunello foram condenados em segunda instância pela morte do menino. Kátia recebeu sentença de nove anos e oito meses de prisão e Gunello, dez anos e dez meses. Ambos em regime fechado, mas respondiam ao processo em liberdade.
Kátia foi presa em uma casa do Parque Ribeirão, na zona oeste da cidade, após denúncia anônima. Ela era procurada há 11 dias, depois que o promotor do caso, José Roberto Marques, pediu a prisão da mãe de Pedrinho e do padrasto do menino, preso no mesmo dia.
"Ela percebeu pelo vidro da sala e correu até o quarto, eu entrei, perguntei o nome dele e de imediato disse que o nome dela era Kátia e que encontrava-se foragida pela Justiça", disse o cabo da polícia Márcio Flordelis.
Ela foi presa em flagrante e levada para a cadeia de Cajuru (SP) na quarta-feira (2). Na tarde de terça, o advogado de defesa Luiz Carlos Bento, já tinha entrado com pedido de habeas corpus para a soltura do casal.


O caso
Em 12 de junho de 2008, Pedrinho, que morava com a mãe em Ribeirão Preto (SP), morreu com suspeita de maus-tratos. Kátia alegou que o filho havia ingerido, acidentalmente, um tira-manchas conhecido como semorim.

A versão foi contestada por laudo de sete peritos do Centro de Medicina Legal (Cemel) e da Universidade de São Paulo (USP). Eles concluíram que a causa da morte do menino foi embolia pulmonar gordurosa, provavelmente provocada por uma fratura no pulso. Foram encontradas, também, pelo corpo de Pedrinho, 64 equimoses, indicando agressões em diferentes datas, e uma costela quebrada.

Kátia e o padrasto do menino, Juliano Gunello, disseram à Polícia que a fratura no pulso havia sido provocada pelos paramédicos que socorreram Pedrinho. O argumento não convenceu a Justiça. Eles foram condenados, em primeira instância, por maus-tratos seguidos de morte.

O Tribunal de Justiça de São Paulo mudou o crime para tortura seguida de morte e aplicou ao casal penas diferentes. Kátia recebeu nove anos e oito meses de prisão e Juliano, dez anos e dez meses. Ambos em regime fechado. Eles respondiam ao processo em liberdade.
Fonte: G1

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Padrasto do menino Pedrinho é preso após decisão do STF

Juliano Gunello foi levado para a cadeia de São Joaquim da Barra (Foto: Mastrangelo Reino / A Cidade)

Juliano Gunello e a mãe do garoto, Kátia Marques, haviam sido condenados pela morte da criança; ela está foragida

Juliano Aparecido Gunello, padrasto do menino Pedro Henrique Marques Rodrigues, foi preso na manhã de ontem (18/02/2016) em casa, no Jardim Procópio, zona Norte de Ribeirão Preto.
Ele e a mãe da criança, Kátia Marques, haviam sido condenados, em 2010, pela morte de Pedrinho, em 2008. O casal foi acusado de maus-tratos e tortura contra o garoto. Kátia não foi encontrada e é considerada foragida.
A prisão de Juliano só foi possível graças a um recente entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) que possibilitou o início da execução da pena condenatória após a confirmação da decisão de segundo grau.
No último dia 17, o STF concluiu não ser necessário esperar o trânsito em julgado – decisão de que não se pode mais recorrer – da condenação para que o réu comece a cumprir a pena.
Segundo o ministro Teori Zavascki, relator do caso, a manutenção da sentença penal pela segunda instância encerra a análise de fatos e provas que assentaram a culpa do condenado, o que autoriza o início da execução da pena.
Impunidade
O promotor de justiça José Roberto Marques, responsável pelo pedido de prisão de Juliano e Kátia, concorda com a decisão do Supremo. “Em terceira instância são julgados apenas recursos que tratam de ilegalidade ou inconstitucionalidade”, explica.
Para o promotor, a prisão de Juliano coloca um fim na sensação de impunidade que pairava na cidade. “É uma página muito triste da história de Ribeirão que está sendo virada. As pessoas viam que ninguém havia sido preso e isso poderia se tornar um estímulo da prática de maus-tratos e tortura”, afirma.
Sandra Domingues, fundadora da ONG “Justiça é o que se busca”, diz que ficou aliviada com a prisão de Juliano. “Acompanho o caso desde o começo. É uma sensação de missão cumprida. Espero que a Kátia também seja presa.”
Em primeiro grau, Kátia e Juliano foram condenados por maus-tratos. Ambos receberam a pena de 7 anos de prisão em regime inicial semiaberto. Em segunda instância, no entanto, o casal foi condenado por tortura.
Juliano pegou 10 anos, 10 meses e 10 dias de reclusão e Kátia, 9 anos, 8 meses e 20 dias de prisão em regime fechado.
Politraumatismo foi a causa da morte de Pedro
Pedrinho morreu no dia 12 de junho de 2008 em razão de uma embolia gordurosa pulmonar causada, de acordo com os peritos, por politraumatismos. Ele tinha 5 anos.
O exame necroscópico atestou a existência de, no mínimo, 65 hematomas, cinco escoriações, duas feridas contusas, fraturas em duas costelas e no punho direito, além de lesões no olho, no crânio e no tórax.
Na ocasião, Juliano e Kátia disseram que o menino havia ingerido um produto destinado a combater a ferrugem. A perícia, entretanto, constatou que a embolia teve origem “nas fraturas dos ossos do punho direito, assim como no extenso traumatismo dos tecidos subcutâneos consequentes às múltiplas contusões no corpo da vítima”.
Conforme a denúncia do Ministério Público, Juliano submetia Pedrinho a tratamento físico desumano, mediante agressões múltiplas e graves. Kátia, por sua vez, consentia as agressões, privando, inclusive, o filho de alimentação algumas vezes e abandonando o menino na área comum do condomínio em que moravam, no Parque dos Lagos, zona Leste.
Defesa vai pedir habeas corpus
O advogado do casal, Luiz Carlos Bento, diz que vai entrar com um habeas corpus para que Juliano responda ao processo em liberdade. “A Constituição Federal diz expressamente que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, argumenta.
Bento alega cerceamento de defesa. Segundo ele, houve subtração de provas. “Um raio-X de tórax feito no Hospital Santa Lydia não foi juntado no processo. Esse raio-X desmentia as fraturas nas costelas”, garante.
O advogado afirma que o casal não sabe como o garoto machucou o punho e que a embolia pode ter sido causada por uma esofagite grave.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Dia de Festa no Céu - Pedrinho já é um adolescente


FELIZ ANIVERSÁRIO PEDRINHO

Hoje, meu menino lindo, a única coisa que posso lhe dizer é que EU NÃO ME ESQUECI DE VOCÊ, ainda que todos, começando pelo JUDICIÁRIO...tenham esquecido.

Se vivo fosse o pequeno Pedro Henrique Marques Rodrigues, morto aos 5 anos de idade, pela mãe e pelo padrasto, no dia 12 de junho de 2008, hoje completaria 13 anos de idade. 

Seus algozes, Kátia Marques e Juliano Aparecido Gunello, apesar de julgados e condenados, nunca foram presos e a "JUSTIÇA" fingiu que fez justiça. Seus algozes vivem livres, leves e soltos, gozam dos prazeres da vida e da cara da sociedade, com o aval do nosso judiciário, podre e permissivo! 

Vergonha das nossas Leis, vergonha de quem se torna conivente com o assassinato de um anjo inocente...vergonha de saber que quase 8 anos se passaram, da morte dessa criança e a justiça não foi feita!

Que o seu caminho seja sempre repleto de luz, meu mocinho lindo...Descanse em paz Pedrinho.

Sandra Domingues 
13/02/2016