quinta-feira, 24 de abril de 2014

Eles pensam que esqueci, mas enganam-se...


ELES PENSAM QUE ESQUECI, MAS ENGANAM-SE...NÃO SOSSEGAREI ENQUANTO NÃO PAGAREM PELO CRIME COMETIDO CONTRA O PEDRINHO…



Excelentíssimos Desembargadores Ouvidores Wilson de Toledo Silva e Mohamed Amaro, venho por meio desse e-mail, mais uma vez, manifestar o meu total inconformismo e revolta em relação à justiça, no caso que ficou conhecido como “Pedrinho”…

No dia 06 de dezembro de 2012, no TJSP, os Desembargadores, por unanimidade, votaram a favor da decisão da Desembargadora Relatora, Dra. Rachid Vaz de Almeida, que acatou o Recurso do promotor José Roberto Marques, da Comarca de Ribeirão Preto, e determinou a mudança de maus tratos para TORTURA e CONDENOU os réus: Juliano Aparecido Gunello (padrasto) a 10 anos, 10 meses e 10 dias e Kátia Marques ("mãe") a 9 anos, 8 meses e 20 dias, ambos em REGIME FECHADO e não em regime semiaberto como havia decidido, em 2010, o Juiz Sylvio Ribeiro de Souza Neto. Mas até o momento ainda não vimos de fato a Justiça ser feita pelo Pedrinho, os seus algozes continuam recorrendo e aguardando os infinitos recursos em liberdade e lá se vão quase 6 anos de IMPUNIDADE, visto que o crime aconteceu em 2008 e até hoje os responsáveis pela morte do Pedrinho, apesar de julgados e condenados, não pagaram pelo crime cometido!

O pequeno Pedro Henrique Marques Rodrigues, faleceu aos 5 anos de idade, no dia 12 de junho de 2008, na cidade de Ribeirão Preto, vítima de embolia gordurosa, provocada por uma fratura no pulso, morreu depois de agonizar por 12 horas, conforme os laudos, com 65 hematomas pelo corpo e 2 costelas fraturadas, uma inclusive em fase de cicatrização, o que prova que a criança já vinha sendo espancada e veio ao óbito, vítima de Tortura. 

Acompanho o caso desde o inicio e não deixarei de clamar por Justiça para esse pequeno e indefeso anjo e espero que a justiça, ainda que tardia, seja feita.

Outros casos envolvendo crianças, mortas por pais e padrastos, mães e madrastas, aconteceram e, na grande maioria, os algozes foram julgados e condenados, os que ainda não…aguardam julgamentos presos. Por que o casal, Kátia Marques e Juliano Gunello, apesar de julgados e condenados, até hoje, quase 6 anos depois do crime, ainda continuam livres, leves e soltos?

No aguardo de um retorno e de providências, por parte da “justiça” despeço-me cordialmente.

São Paulo-SP

Rui Barbosa - Justiça tardia nada mais é do que injustiça institucionalizada