sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Justiça ouve testemunhas de defesa do caso Pedrinho

Justiça ouve testemunhas de defesa do caso Pedrinho

As testemunhas de defesa do casal Kátia Marques e Juliano Gunnelo, indiciados por tortura no caso da morte do filho, Pedro Henrique Marques Rodrigues, prestaram depoimento nesta sexta-feira (11) no Fórum de Ribeirão Preto. Dez pessoas foram ouvidas. As declarações duraram seis horas.

Segundo uma pessoa que acompanhou a audiência e pediu para não ser identificada, o casal permaneceu o tempo todo muito tranquilo e conversou algumas vezes com o advogado. Das testemunhas, nove são amigos e parentes. Eles definiram o casal como pais exemplares e disseram que o menino era bem tratado.

Os depoimentos não convenceram a promotoria, que mantém a convicção de que Pedrinho foi torturado e morto pelos pais. “Acreditamos na culpa do casal. Eles serão condenados”, diz o promotor José Roberto Marques.

A delegada Maria Beatriz, que foi intimada pela defesa do casal, também foi ouvida. Ela reafirmou diante do juiz que acredita na culpa do casal.

Advogado do Casal discutiu com Manifestantes na saída do Fórum

Na saída do Fórum, o advogado de defesa do casal, Luís Carlos Bento, discutiu com manifestantes que pediam a condenação da mãe e do padrasto. “Daqui a pouco vocês vão falar que o Michael Jackson também foi assassinado”, disse Bento, irritado com as acusações. As mulheres, que fazem parte de uma ONG que acompanha vários casos de violência contra crianças, vieram de São Paulo com cartazes para protestar.

A defesa tenta desqualificar o laudo da perícia, que aponta morte por embolia gordurosa pulmonar, decorrente de múltiplas fraturas, causadas por violência contra a criança. “O laudo é tendencioso e omisso”, alega Bento.

Segundo o advogado, os vizinhos do casal, que testemunharam em maio e disseram ter visto o menino em situação de abandono, só falaram isso porque não gostavam da mãe e do padrasto. “A vizinha disse que não via a hora deles se mudarem de lá e que não gostava do casal apenas porque os dois não tinham o hábito de cumprimentar os vizinhos”, conta.

O depoimento do médico legista João Batista Vicente, o primeiro a receber o corpo de Pedrinho no IML, foi remarcado para 17 de setembro. O casal vai ser interrogado pela promotoria só após esta data.

Na íntegra: http://eptv.globo.com/noticias/noticias_interna.aspx?270744




Afinal, quem é tendencioso ???

O Dr. Luiz Carlos Bento, na condição de advogado de defesa, diz o que bem entende diante das câmeras e dos repórteres, mas faço das palavras dele as minhas...nem tudo o que ouvimos devemos acreditar como verdade!

Ele disse, na entrevista, que o casal não afirmou que o menino ingeriou o tira manchas e sim supôs...MAS...essa foi a 1ª desculpa, na tentativa sórdida do casal em mascarar a morte do Pedrinho e transformá-lo em suicída. Uma vez que, mais do que, provado através de laudos, que o menino não tomou o Semorin...o que fazia o frasco do tira manchas, no armário da cozinha ? E quem teria colocado lá ? E a troco do quê ? Simular um envenenamento ???


Disse ainda, na entrevista, que não foi feito exame de sangue no Pedrinho...mas quando eu disse que o Pedrinho ficava para fora de casa, justificando o porquê da casa estar sempre arrumadinha, como ele mesmo alegou que ficava, me respondeu que o Pedrinho não tinha anemia, mas isso só podia ser provado através do exame de sangue!

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